" O primeiro ponto de parada de Lima Barreto em suas andanças e bebericagem pelos bares urbanos era um barzinho da rua Sachet (entre as ruas 7 de setembro e Ouvidor). O barzinho era de três portas, um balcão, uma sala curta, um mictório. Ali serviam-se café e bebidas. No mesmo prédio havia uma livraria pequena, de Francisco Schetino (cujo filho era poeta), onde se vendiam jornais, revistas e, principalmente, publicações estrangeiras e de literatura e obras de interesse geral."
Essa rua referida no texto acima (Sachet), suponho eu ser hoje a Travessa do Ouvidor aonde no meado + pro final do Século XX era parada diária do grande maestro Pixinguina no saudoso "Gouveia".
"Pedia parati. Recusava qualquer outra bebida alcoólica, inclusive cerveja. Note-se que era uma época alcoólica - fernet, capilé (um traçado), etc. Havia também refrescos de groselha, veja voce que não havia nem guaraná, nem coca-cola. Mas os refrescos de frutas, preparados na hora e relativamente baratos, eram bastante procurados; laranja, limonada, cajuada, coco da bahia, morango. E também, sorvetes. O barzinho da rua Sachet possuía toda essa variedade de produtos e havia freguesia para tudo isso. Pedia-se gelado, frapê ou sem gelo. Frapê era metade a metade gelada e natural."
(Citações suburbanas do prefácio de Eloy Pontes para uma edição de "Recordações do Escrivão Isaías Caminha")Naquela época já existiam rodas formada por 3 ou 4 camaradas solidários no copo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário